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A arte no DNA de Marco Angeli

Subida da Avenida Angélica, São Paulo, c. 1940. 120 x 100 cm, carvão, pastel e acrílico sobre canvas
 



A decisão de trabalhar definitivamente com a arte pode não ser fácil para muitos artistas. Para MARCO ANGELI, esse foi um passo muito natural em sua vida.



Paulistano, pintor e desenhista, cresceu respirando arte com seu pai, seu avô, seu irmão e seu primo e aos 17 anos já trabalhava como assistente de arte em uma agência de propaganda. “Nessa época, naturalmente, tudo em publicidade era feito à mão, desde desenhar letras até marcações de layouts. Eu descobria isso com prazer”, diz Marco.



Ao longo de sua carreira, Angeli fez diversos trabalhos que o marcaram, como a pintura da fachada do escritório da Compax Torremolinos e a campanha para o Masp, da JW Thompson. No entanto, um projeto foi especial para ele, a primeira loja do McDonald’s no centro de São Paulo, em 1982.


Na época, Angeli criava e desenhava capas para a revista Interview, utilizando técnica de aquarela sobre foto preto e branco. Foi isso que chamou a atenção dos proprietários da rede de restaurantes. “O McDonald's inventou de fazer algo parecido com o que eu trabalhava. Por isso me contataram. Eram imagens antigas da cidade, painéis muito grandes, e eu fiz um tratamento de cor sobre elas, uma interferência”, explica o artista.


São Paulo é o tema preferido do desenhista. “Essa cidade me impressiona profundamente. Não tenho uma obra preferida, mas uma série, que é sem dúvida a dos retratos da cidade. Iniciei esse projeto em 1989 e continuo até hoje”, afirma.




Filiado da AUTVIS, Marco Angeli aprova o trabalho realizado pela associação. “Um ponto muito positivo é o trabalho que a AUTVIS tem junto aos artistas quanto à assistência em questões de direitos autorais, que é um ponto controverso e quase sempre muito complicado de se resolver”, diz Angeli.

Autor: Pedro Nuin - Linhas Comunicação

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