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DI CAVALCANTI, agora é representado pela AUTVIS

 ©Di Cavalcanti/ AUTVIS - O Grande Carnaval (1953)

 

 


Moderna e inovadora: são essas as palavras que melhor descrevem a obra de Di Cavalcanti, novo filiado da AUTVIS. Idealizador da semana mais polêmica de São Paulo, o pintor carioca fez história no Brasil.

Influenciado pelo cubismo e expressionismo, retratou o samba, as praias, as favelas e as mulheres brasileiras. Do Teatro Cultura Artística em São Paulo, passando pela catedral de Brasília até uma pacata praça de Juiz de Fora, as obras de Di Cavalcanti, feitas com pequenas pastilhas, colorem as cidades do país.



Em 1922, o pintor integrou o grupo de artistas que trouxe novos ares à arte brasileira. Junto a Oswald de Andrade, Anita Malfatti e Mario de Andrade, rompeu os padrões de estética clássica que norteavam a produção artística nacional. Para a Semana de Arte Moderna, Di Cavalcanti criou o material promocional da mostra, como a capa do famoso catálogo da exposição.



Di Cavalcanti nasceu no Rio de Janeiro em setembro de 1897. Em 79 anos de vida, produziu cerca de 5.000 obras com as mais diversas técnicas: são telas, desenhos, murais e até tapeçarias para o Palácio da Alvorada em Brasília. As imagens frequentemente refletem o povo, a realidade e as cores brasileiras.



Nos primeiros anos do século XX, Di começou a carreira com alguns trabalhos para a revista Fon-Fon e ilustração para obras de Oscar Wilde. Aos 26 anos, passou dois anos na Europa. Neste período, frequentou a Academia Ranson e expôs em diversas cidades: Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdam e Paris.



Na década de 30, no Brasil, Di enfrentou a prisão e foi para o exílio. Vinte anos mais tarde, o pintor participou da I Bienal de São Paulo e doou mais de 500 desenhos ao acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Di Cavalcanti continuou produzindo até os últimos anos de sua vida, até falecer em 1976.

Autor: Linhas Comunicação

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