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Seres da extraordinária imaginação de Kira Luá

Kira Luá / AUTVIS, 2013
Passarinho amarelo bicudinho, 2012

 

 

 

Amarelo, verde, rosa e roxo. Com bolinhas, listras e espirais. Três, quatro, cinco patas. Com antenas, sem antenas. Áspero e liso. Existe um pouco de tudo nas esculturas de Kira Luá, filiada da AUTVIS. Algumas se assemelham a insetos, outras lembram bichos e plantas. Mas não são. Aquilo que ganha forma parece ter saído do caderno de desenho de uma criança. E foi exatamente assim que nasceu “Seres Imaginários”, atual trabalho da artista paulistana.

 

 

“Meu trabalho tem humor, muita cor e formas anatômicas”, conta Kira Luá. “É um convite ao toque.” A escultura que ilustra esta matéria chama-se Passarinho Amarelo Bicudinho e é feita em papel machê e ferro. “São toys art, peças lúdicas e interativas”, define. Os compradores são, em sua maioria, crianças e adolescentes.

 

 

“Durante o meu processo de criação eu me inspiro em Miró e Niki de Saint Phalle [representados pela AUTVIS] e na land art [tipo de arte que utiliza os próprios recursos da natureza, como folhas, galhos, pedras e areia]”, revela. Na opinião de Kira Luá, ainda há pouca produção artística em escultura. “A maior parte dos profissionais foca em instalações.”

 

 

Quando criança, Kira teve o primeiro contato com a arte pintando as paredes do quarto. Mais tarde, estudou artes plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). “Fui muito incentivada pelos artistas Van der Will, Nerival Rodrigues, Evandro Carlos Jardim, Lucia Py e Mario Palermo”, diz.

 

 

Além de artista visual, Kira Luá é também arte educadora ambiental. Para ela, na área de artes visuais, pouco se fala sobre direito autoral. “Por isso, o trabalho de uma entidade que se preocupa e dá apoio aos artistas visuais é de extrema importância”, afirma a artista, elogiando a atuação da AUTVIS.

 

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Autor: Linhas Comunicação

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